MICAS
Micas de seus nomes próprios Maneia Prateio, dados pela madrinha, que quando inquirida sobre a razão de tão invulgar designação para uma criatura humana, justificou-se com o facto de ser manejada por um certo estupor que lhe causa sempre muita dor, como não encontrou melhor solução resolveu por vingança, à filha do dito dar estes nomes, já imaginaram a mãe da pobre criança a chamar Maneia vem para a banheira se não levas uma tareia, com muita graça e harmonia a menina foi crescendo, chegada à idade adulta e ainda solteira, resolveu colocar um anúncio para encontrar o seu príncipe, pensou muito bem no texto que deveria escrever decidiu-se pelo seguinte: o meu nome é raro tal como eu, arraigada no campo mudou na cidade, se bem me quiseres chamar, por Micas me deves tratar, seguiam-se os contactos. Obteve muitas respostas ao seu pedido, de todas destacou-se uma com os seguintes dizeres: eu de raro nada tenho, mas logo te amanho, cambiado na cidade no campo me entranho, Armando com bom desempenho, seguiam-se os contactos.
Marcaram encontro para um fim de dia, era Inverno chovia, à hora acertada, a Micas molhada na esquina esperava, olhou ao redor viu um homem chegando, habituada a ser cobiçada por tudo quanto era macaco de duas pernas não se mudou, mais olhou, notou as calças rasgadas, camisa com lama, um molho de ortigas, um olhar de espanto, curiosa ficou e perguntou? Homem deita! Eu sou o Armando com pressa vinha andando, ao encontro da menina no campo criada na cidade perdida, a calçada molhada para meu desencanto, comigo pregou num campo, olhei em redor e só vi ortigas, para não perder tempo pois nada mais tenho, colhi este ramo com todo o empenho, ele é pobre estás a ver, mas se procurares bem entre o pano, melhor vais encontrar, a Micas sabendo que era ele o motivo de ela estar ali, respondeu depois de comprovar claro está: eu sou aquela que vens procurar, depois de sondar não vou te largar, empenho não falta, movida também, mesmo que grites vais dançar bem, na beira da estrada ou mesmo sentada, mas quando canhado pelo desempenho te fores andando, eu pelo Sandro vou chamando, assim ficou combinado entre eles, pois queriam fruta, o super não tem.
Marcaram encontro para um fim de dia, era Inverno chovia, à hora acertada, a Micas molhada na esquina esperava, olhou ao redor viu um homem chegando, habituada a ser cobiçada por tudo quanto era macaco de duas pernas não se mudou, mais olhou, notou as calças rasgadas, camisa com lama, um molho de ortigas, um olhar de espanto, curiosa ficou e perguntou? Homem deita! Eu sou o Armando com pressa vinha andando, ao encontro da menina no campo criada na cidade perdida, a calçada molhada para meu desencanto, comigo pregou num campo, olhei em redor e só vi ortigas, para não perder tempo pois nada mais tenho, colhi este ramo com todo o empenho, ele é pobre estás a ver, mas se procurares bem entre o pano, melhor vais encontrar, a Micas sabendo que era ele o motivo de ela estar ali, respondeu depois de comprovar claro está: eu sou aquela que vens procurar, depois de sondar não vou te largar, empenho não falta, movida também, mesmo que grites vais dançar bem, na beira da estrada ou mesmo sentada, mas quando canhado pelo desempenho te fores andando, eu pelo Sandro vou chamando, assim ficou combinado entre eles, pois queriam fruta, o super não tem.
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