MONA
A Mona é uma cadela com pedigree bem definido, conhecem-se os seus antepassados na linha directa e colateral, até antes da fundação de Portugal, é oriunda de famílias muito distintas, protegidas desde sempre pelos Condes de Lagoa, em tempos idos com o decréscimo do rendimento proveniente das suas propriedades, devido à abolição da escravatura, o Conde da altura resolveu mudar-se, com a família constituída por seus Pais, uma irmã, a aia de uma tia que foi encontrada no passeio público com o tio do conde, tendo essa escapadela custado muito caro aos dois, para África, consigo levou uma ascendeste da Mona de seu nome Moca, lá chegados o conde como era solteiro travou-se de amores por uma negra, conseguiu ter uma filha que dele herdou o título nobiliário, a Moca que era branca encontrou no Mato que era preto o companheiro ideal para as suas mocadas, leia-se objecto de culto onde se descarrega a ira, dai nasceu a Mona branca mas com feições de preta, basta olhar o seu céu da boca para se verificar isso.
A irmã do conde como era uma rapariga muito recatada, achou por bem abrir uma casa de chá, onde para além da citada bebida se poderia também apreciar a boa comida, foi tal o êxito do espaço, que à porta formavam-se filas semelhantes às do metro na cidade de Paris, a iguaria mais solicitada era um prato elaborado à base de chouriço entalado na coxa, com esta actividade nunca encontrou tempo para se casar, foi-se passando o tempo e ela ficou para tia.
A independência de País onde residiam, obrigou a que muitas pessoas o abandonassem, o conde, sua mulher preta, sua irmã já entrados na idade resolveram por isso ficar, a aia continuou o negócio da irmã do Conde mas sem obter muito sucesso, a actual Condessa de Lagoa regressou com a sua Mona, lembrada da actividade da tia, abriu um atelier de alta costura, mas ao contrário dela estendia cordões e encolhia cordões, tarefa muito repetitiva, ela que entretanto ficou viúva e como os tempos eram difíceis, resolveu casar-se novamente, passou a encolher cordão e de vez em quando a esticar cordão, cansada fugiu, deixou a Mona ficar na rua, sua fiel companheira desde o tempo do atelier, ela que de acordo com a intenção servia os clientes a abrir e a fechar o portão, sem nunca perder a tensão, sim tinha outras palavras à mão mas aqui é que não.
A irmã do conde como era uma rapariga muito recatada, achou por bem abrir uma casa de chá, onde para além da citada bebida se poderia também apreciar a boa comida, foi tal o êxito do espaço, que à porta formavam-se filas semelhantes às do metro na cidade de Paris, a iguaria mais solicitada era um prato elaborado à base de chouriço entalado na coxa, com esta actividade nunca encontrou tempo para se casar, foi-se passando o tempo e ela ficou para tia.
A independência de País onde residiam, obrigou a que muitas pessoas o abandonassem, o conde, sua mulher preta, sua irmã já entrados na idade resolveram por isso ficar, a aia continuou o negócio da irmã do Conde mas sem obter muito sucesso, a actual Condessa de Lagoa regressou com a sua Mona, lembrada da actividade da tia, abriu um atelier de alta costura, mas ao contrário dela estendia cordões e encolhia cordões, tarefa muito repetitiva, ela que entretanto ficou viúva e como os tempos eram difíceis, resolveu casar-se novamente, passou a encolher cordão e de vez em quando a esticar cordão, cansada fugiu, deixou a Mona ficar na rua, sua fiel companheira desde o tempo do atelier, ela que de acordo com a intenção servia os clientes a abrir e a fechar o portão, sem nunca perder a tensão, sim tinha outras palavras à mão mas aqui é que não.
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