FLOU
Flou, inspirada numa personagem de ficção transposta para uma série de televisão, tal como ela gosta de variar o seu aspecto, espanta por onde passa, seja pela forma como carda o seu cabelo, o indumento que usa ou o modo como se meneia, tal o empenho que sempre usa nas suas migrações, quando estas acontecem é normal o alvoroto que se gera à sua volta, acabam sempre por ocorrer distúrbios que justificam a intervenção das forças da ordem, que por via disso não podem acorrer a assaltos que relacionados ou não com ela acabam sempre por suceder, está já em curso uma investigação que por falta de meios vai andando conforme pode, para apurar os factos da possível relação entre as saídas dela e os acometimentos, esta pérola da natureza representa a harmonia perfeita, entre o ser e o parecer, ora abalizada e entufada se de feição lhe corre a vida, ou bem envergada se mal corre, é celsa a expressão que usou quando buscada acerca da sua viseira, para me entreveres teus olhos deves fender, pois aqui o que prevês não tem porquês, se o Sol alto vai de casa vou eu sair, e quando a Lua se chega tenho outro sentir.
Não são conhecidas as razões que levam Flou, a peregrinamente suportar as agruras que decorrem da sua existência pois é feliz no tálamo, trabuca não lhe falta apesar de já há muito ter cortado relações com ele, manduca também não, apenas sente a falta de um boneco, oferta da sua tia madrinha, que lho trouxe da feira do Relógio e não de Bruxelas como lhe tinha dito, que ela num rasgo de amargura resolveu queimar por se sentir enganada, ao descobrir a origem pouco distinta do já referido, não poderia continuar a manipular tal entretenimento agora que lhe conhecia a história, a saudade do penetra, nome que lhe tinha atribuído, levou-a a procurar substituto, foi encontra-lo reluzente na montra de uma loja, que já julgava fechada depois das repetidas queixas dos vizinhos, tal o alarido da mulherio que ávida de possuir o entala, não deixava de se mimar com os mais deliciosos ditongos da língua portuguesa e não só, quando não conseguia almejar a compra de tão útil utensílio, sem filas, sim não bichas, lá estava ele ao alcance da sua mão, entrou abriu o porta moedas e sem hesitar comprou aquela figurinha em forma de menino que tão grande ajuda lhe prestava a abrir garrafas em dia de festa, pensaram noutra coisa, seus malandros.
Não são conhecidas as razões que levam Flou, a peregrinamente suportar as agruras que decorrem da sua existência pois é feliz no tálamo, trabuca não lhe falta apesar de já há muito ter cortado relações com ele, manduca também não, apenas sente a falta de um boneco, oferta da sua tia madrinha, que lho trouxe da feira do Relógio e não de Bruxelas como lhe tinha dito, que ela num rasgo de amargura resolveu queimar por se sentir enganada, ao descobrir a origem pouco distinta do já referido, não poderia continuar a manipular tal entretenimento agora que lhe conhecia a história, a saudade do penetra, nome que lhe tinha atribuído, levou-a a procurar substituto, foi encontra-lo reluzente na montra de uma loja, que já julgava fechada depois das repetidas queixas dos vizinhos, tal o alarido da mulherio que ávida de possuir o entala, não deixava de se mimar com os mais deliciosos ditongos da língua portuguesa e não só, quando não conseguia almejar a compra de tão útil utensílio, sem filas, sim não bichas, lá estava ele ao alcance da sua mão, entrou abriu o porta moedas e sem hesitar comprou aquela figurinha em forma de menino que tão grande ajuda lhe prestava a abrir garrafas em dia de festa, pensaram noutra coisa, seus malandros.
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