HELINA
Helina, judia que um jovem cristão desposou, é oriunda de Israel, conheceram-se quando ele militar para receber treino militar, se deslocou aquele País, pois pretendeu em tempos o Governo criar uma unidade especializada em detectar minas com a ajuda de caçapos previamente formados, para fazer face a uma eventual guerra quente com a vizinha Espanha, tem um sotaque muito carregado, a sua capacidade de expressão em Português é francamente reduzida, nos olhos transporta a cor do deserto quando esta carregado e a terra toma aquele tom castanho ocre, os seus cabelos muito longos andam normalmente soltos ao sabor do vento, são louros muito claros indiciando que terá antepassados nórdicos, apesar do amor que a une ao marido, transmite nostalgia em cada palavra que pronuncia, está perdida muito longe da sua terra natal, é mais o tempo que o esposo passa fora motivado pela sua actividade, do que aquele em que frui da sua companhia.
Sentindo-se presa na sua própria habitação, resolveu um dia aventurar-se sozinha pelas ruas da cidade, vagueou por becos e colinas até que fatigada, achou melhor sentar-se num banco existente num miradouro, ali se quedou olhando em redor, como é diferente esta terra, onde está o meu querido mar morto, com as suas praias de areia fina e a água quente que consola a alma, como tudo é estranho aqui, pensou na boa comida que podia apreciar no seu colonato, excelente cozinheira Helina decidiu-se por abrir um restaurante típico, foi tal a alegria que começou a cantar, deixando surpresas as pessoas que passavam, a sua voz cristalina fazia lembrar os cânticos dos contos de fadas, estabeleceu-se tal harmonia que por momentos ninguém pensou na renda da casa, no chefe parvo, na guerra do Líbano entre outras coisas que nos atormentam, ela indiferente continuava no seu cantar divino, juntou-se tanto povo, que um policia, pensando que era uma manifestação não autorizada, quis tomar conta da ocorrência, é dispersar não se podem aqui manifestar, sua excelência o ministro está a chegar, é desandar se na esquadra não quer passar, a cantora não percebeu metade continuou, eis que o ministro chegou, pelo canto se encantou logo ali lhe delegou competências, para por ele cantar para os papalvos enganar, sem ele ter que falar e de uma boa surra se livrar, que muitos lhe queriam dar.
Sentindo-se presa na sua própria habitação, resolveu um dia aventurar-se sozinha pelas ruas da cidade, vagueou por becos e colinas até que fatigada, achou melhor sentar-se num banco existente num miradouro, ali se quedou olhando em redor, como é diferente esta terra, onde está o meu querido mar morto, com as suas praias de areia fina e a água quente que consola a alma, como tudo é estranho aqui, pensou na boa comida que podia apreciar no seu colonato, excelente cozinheira Helina decidiu-se por abrir um restaurante típico, foi tal a alegria que começou a cantar, deixando surpresas as pessoas que passavam, a sua voz cristalina fazia lembrar os cânticos dos contos de fadas, estabeleceu-se tal harmonia que por momentos ninguém pensou na renda da casa, no chefe parvo, na guerra do Líbano entre outras coisas que nos atormentam, ela indiferente continuava no seu cantar divino, juntou-se tanto povo, que um policia, pensando que era uma manifestação não autorizada, quis tomar conta da ocorrência, é dispersar não se podem aqui manifestar, sua excelência o ministro está a chegar, é desandar se na esquadra não quer passar, a cantora não percebeu metade continuou, eis que o ministro chegou, pelo canto se encantou logo ali lhe delegou competências, para por ele cantar para os papalvos enganar, sem ele ter que falar e de uma boa surra se livrar, que muitos lhe queriam dar.
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