Domingo Diferente
Gosto do fim do dia, a luz difusa do pôr do sol, espreita pela janela, é aquela fase em que o sol já não brilha, mas a lua ainda não chegou, não faz vento, a televisão dispara noticias sobre futebol, pouco lhe ligo, prefiro a musica que vou escutando enquanto escrevo, este período para mim é muito bucólico e magico naquilo que foi este dia de rotina do domingo, quebrada um pouco com a ida a uma festa de aldeia, ainda gosto destas coisas simples do chamado campo, o colorido da procissão onde cada um procura vestir aquilo que de melhor tem o que empresta uma vivacidade diferente à cor cinzenta do lugar onde apenas os mais idosos estão durante o dia, também já podemos falar de desertificação num sitio não muito distante da Capital, procuro a razão desta situação noutros tempos a agricultura era o sustento da maioria dos habitantes, hoje as exigências são outras, não basta ter comida na mesa, é necessário mais e cada vez mais, se o meu vizinho compra carro eu tenho que comprar também, se o Chico usa MP3 o meu filho tem que usar uma MP3S, neste contexto a escalada do consumismo vai crescendo, o que é bom para quem vende e produz, aos poucos e de forma clara cada vez mais vamos entrando no mundo do compra agora paga depois, pouco importa se depois falta dinheiro e sobre mês, por agora está tudo bem, nem mesmo os tímidos avisos que alguns vão difundindo, de que é necessário poupar um pouco, que não sabemos como será amanhã, estamos bem.
As nuvens no céu impedem-me de ver a pequena serra que fica perto, normalmente espreito pela janela e ela lá está, hoje porém só posso imaginar que a serra está lá, ou talvez se tenha mudado, cansada que já deve estar daquele lugar onde foi implantada, pois isto com as novas tecnologias do choque tecnológico, as serras podem ser colocadas em qualquer lugar, isto é os obstáculos surgem em qualquer lado e com formas variadas, é aquela estrada que por muito teimosa que era, foi condenada a ter mais buracos que alcatrão, porém mesmo na rua do lado onde mora o presidente o tapete novo impede o sol de brilhar pois a sua cor preta absorve os pequenos reflexos do brilhante astro rei, como é grande a diferença entre servir e servir-se, é tão difícil assim entender que as pessoas passam, as obras ficam, como podemos assegurar o equilíbrio entre aquilo que é bom para todos e não só para alguns, parece-me simples temos que pensar mais longe, projectar como será e a partir daí podemos caminhar numa direcção certa, se definir-mos que uma estrada em linha recta irá ligar a cidade A à cidade B com três faixas de rodagem para cada sentido de tráfico, podemos facilmente fazer a sua implantação em planta, depois podemos planear todos os aspectos urbanísticos que dai decorrem e podermos acautelar que no horizonte em que projectamos que a estrada vai estar concluída, e não iram aparecer obstáculos de última hora que impeçam que ela seja feita como inicialmente previsto, para não falar dos custos que as alterações de traçado irão necessariamente produzir, já perceberam que falo de uma estrada que não poder ser construída nesta País, pois seria impossível travar os jogos de interesses que obrigatoriamente se iriam movimentar, para que esta super via com maior ou menor desvio servisse a região interior e exterior do circulo eleitoral, que maior número de votos deu ao partido que não está no poder, pois quem está no governo serve os reais interesses de toda a população, sim porque no poder só estão voluntários, que trabalham em prol da humanidade de uma forma desinteressada e que quando acaba a sua missão, estão condenados a sobreviver com a pensão mínima nacional, se é que existe.
Não sei como é que eu começando a falar de uma coisa banal, como o que normalmente vejo da minha janela, acabei por entrar na construção de uma estrada, na falta de planeamento que existe neste País e na forma desgovernada como o poder vigente conduz a politica nacional, arrisco-me a que qualquer dia seja convidado, para desenvolver um projecto de reforma do sistema de avaliação da actividade das paralelas semifendidas do estreito da fenda tecnológica, proposta pelo meu amigo, que por acaso até é assessor do ministro para os assuntos sem agenda, proposto pela reforma da administração do último conselho que não existiu e sem competências delegadas, acabou por deixar na gaveta aquele relatório, que teria que ser entregue num prazo generoso não previsto, asseguradas que estavam as necessárias verbas orçamentais, o que acarretou que toda a problemática de desenvolvimento integrado da fenda, fosse relegada para segundo plano, dado o incremento verificado na aparente falta de consistência do sistema de desmistificação da cultura dos oleaginosos extraídos a partir da bolota de sargaço, desenvolvida na sub região integrada do alto do lobo, donde aliás é oriundo o tal assessor de que lhes falei, que por acaso também é familiar do irmão do ministro, que por não ser familiar em linha recta, pôde deliberar sobre a sua admissão para os quadros da função publica, pois compadrios aqui não existem e só os melhores estão no serviço publico, falava dos políticos que não tem amigos, oh mas esses não existem acabei de me lembrar.
As nuvens no céu impedem-me de ver a pequena serra que fica perto, normalmente espreito pela janela e ela lá está, hoje porém só posso imaginar que a serra está lá, ou talvez se tenha mudado, cansada que já deve estar daquele lugar onde foi implantada, pois isto com as novas tecnologias do choque tecnológico, as serras podem ser colocadas em qualquer lugar, isto é os obstáculos surgem em qualquer lado e com formas variadas, é aquela estrada que por muito teimosa que era, foi condenada a ter mais buracos que alcatrão, porém mesmo na rua do lado onde mora o presidente o tapete novo impede o sol de brilhar pois a sua cor preta absorve os pequenos reflexos do brilhante astro rei, como é grande a diferença entre servir e servir-se, é tão difícil assim entender que as pessoas passam, as obras ficam, como podemos assegurar o equilíbrio entre aquilo que é bom para todos e não só para alguns, parece-me simples temos que pensar mais longe, projectar como será e a partir daí podemos caminhar numa direcção certa, se definir-mos que uma estrada em linha recta irá ligar a cidade A à cidade B com três faixas de rodagem para cada sentido de tráfico, podemos facilmente fazer a sua implantação em planta, depois podemos planear todos os aspectos urbanísticos que dai decorrem e podermos acautelar que no horizonte em que projectamos que a estrada vai estar concluída, e não iram aparecer obstáculos de última hora que impeçam que ela seja feita como inicialmente previsto, para não falar dos custos que as alterações de traçado irão necessariamente produzir, já perceberam que falo de uma estrada que não poder ser construída nesta País, pois seria impossível travar os jogos de interesses que obrigatoriamente se iriam movimentar, para que esta super via com maior ou menor desvio servisse a região interior e exterior do circulo eleitoral, que maior número de votos deu ao partido que não está no poder, pois quem está no governo serve os reais interesses de toda a população, sim porque no poder só estão voluntários, que trabalham em prol da humanidade de uma forma desinteressada e que quando acaba a sua missão, estão condenados a sobreviver com a pensão mínima nacional, se é que existe.
Não sei como é que eu começando a falar de uma coisa banal, como o que normalmente vejo da minha janela, acabei por entrar na construção de uma estrada, na falta de planeamento que existe neste País e na forma desgovernada como o poder vigente conduz a politica nacional, arrisco-me a que qualquer dia seja convidado, para desenvolver um projecto de reforma do sistema de avaliação da actividade das paralelas semifendidas do estreito da fenda tecnológica, proposta pelo meu amigo, que por acaso até é assessor do ministro para os assuntos sem agenda, proposto pela reforma da administração do último conselho que não existiu e sem competências delegadas, acabou por deixar na gaveta aquele relatório, que teria que ser entregue num prazo generoso não previsto, asseguradas que estavam as necessárias verbas orçamentais, o que acarretou que toda a problemática de desenvolvimento integrado da fenda, fosse relegada para segundo plano, dado o incremento verificado na aparente falta de consistência do sistema de desmistificação da cultura dos oleaginosos extraídos a partir da bolota de sargaço, desenvolvida na sub região integrada do alto do lobo, donde aliás é oriundo o tal assessor de que lhes falei, que por acaso também é familiar do irmão do ministro, que por não ser familiar em linha recta, pôde deliberar sobre a sua admissão para os quadros da função publica, pois compadrios aqui não existem e só os melhores estão no serviço publico, falava dos políticos que não tem amigos, oh mas esses não existem acabei de me lembrar.
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